Primeiro JOPLA promove debate sobre o ensino de português como língua adicional na UFOP

Na última quarta (28), foi realizado o Primeiro JOPLA – Jornada de Língua Portuguesa como Língua Adicional, no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), em Mariana. O evento teve como objetivo promover uma discussão ampliada sobre a formação de professoras e professores de português para surdos e para falantes de outras línguas, reunindo docentes, estudantes e pesquisadores interessados nas diversas modalidades de ensino da língua portuguesa.

A programação teve início com a conferência de abertura da professora Natália Moreira Tossati, do CEFET-MG, que abordou o tema “PLA, PLE e PLAc: abrangências e especificidades no ensino de português para falantes de outras línguas”

Em seguida, a professora Eva dos Reis Araújo Barbosa, da UFMG, proferiu uma palestra sobre o ensino de português como segunda língua para surdos, discutindo a importância da multimodalidade e a necessidade de um ensino mais visual e acessível.

Durante o período da tarde, foram realizados dois minicursos. O primeiro, ministrado pela professora Eva dos Reis, abordou os Recursos multimodais para a produção de materiais didáticos de português como segunda língua para surdos. O segundo, conduzido pela professora Natália Tossati, tratou do Planejamento e criação de materiais didáticos para o ensino de português como língua estrangeira (PLE).

A jornada também contou com apresentações de trabalhos em grupo, com contribuições das pesquisadoras Bianca Martins, Cristina Aparecida, Fernanda de Oliveira, Júnia de Oliveira, Vanessa Souza e Cássia Tensol. As apresentações contemplaram experiências e investigações no campo do ensino de português para estrangeiros e para surdos, promovendo um rico intercâmbio de perspectivas e metodologias.

Outro momento importante foi o lançamento do livro “Português como língua estrangeira na UFOP: caminhos e possibilidades para o ensino”, organizado pela professora Anelise Dutra, com a colaboração dos alunos Almiro, Cristina e Plínio. A obra representa um marco para o desenvolvimento de práticas pedagógicas voltadas ao público estrangeiro na universidade.

A jornada foi encerrada com a palestra da professora Idalena Oliveira Chaves, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que discorreu sobre o ensino, a pesquisa e a extensão no campo do português como língua estrangeira. Em seguida, o professor Gabriel Couto, docente da UFOP, compartilhou relatos de sua trajetória de aprendizagem da língua portuguesa escrita, proporcionando reflexões profundas sobre acessibilidade, inclusão e práticas pedagógicas sensíveis às diferenças linguísticas.

O Primeiro JOPLA consolidou-se como um espaço de formação, troca de experiências e fortalecimento das discussões sobre o ensino de português como língua adicional. A expectativa é de que novas edições do evento possam ampliar ainda mais essas importantes reflexões no âmbito acadêmico e social.



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